Meditação como prática terapêutica: saiba o que dizem as pesquisas médicas

Meditação como prática terapêutica: saiba o que dizem as pesquisas médicas

Tania Resende *

A meditação é praticada há muito tempo e está presente em quase todas as formas de religião e disciplinas espirituais, tais como o Budismo e o Hinduísmo, entre tantas outras.

A prática meditativa é mencionada algumas vezes na Bíblia, quando se conta que alguns Profetas se retiravam da vida cotidiana para falar com Deus e receber instruções.

Jesus, o Cristo meditou e jejuou por 40 dias no deserto! 

Meditação é apenas uma prática espiritual?

Conhecida por há muitos anos no oriente e considerada apenas como prática espiritual, a meditação chegou ao ocidente nos anos 60, ganhou diversos adeptos, e passou a interessar os ocidentais, estimulando investigações médicas e científicas.

Diversas pesquisas são feitas desde da década de 70, e atualmente temos os resultados de diversos estudos que colocam a prática meditativa além da espiritualidade, pois verificou-se que meditar com frequência também faz bem ao corpo e ao equilíbrio emocional. 

Meditação é reconhecida como prática terapêutica

Em 2006, a agência do governo dos Estados Unidos, responsável por diversas pesquisas médicas, reconheceu a meditação como uma prática terapêutica, autorizando o seu uso como tratamento complementar à medicina convencional.

No mesmo ano, o Ministério da Saúde brasileiro baixou uma portaria em que incentiva postos de saúde e hospitais públicos a oferecer a meditação em todo o País. 

Meditação como auxiliar em diversos tratamentos

E assim, atualmente a meditação é vista como uma prática que pode auxiliar não apenas na prevenção de diversas doenças e desequilíbrios, como também já é largamente recomendada por médicos para o tratamento complementar de uma série de problemas de saúde. 

A prática da meditação deve ser diária

Biólogos, psicólogos, neurologistas e outros profissionais ligados à área da saúde, dedicam-se a pesquisar os efeitos da prática meditativa na Unifesp – Universidade Federal de São Paulo.

Embora os efeitos positivos da prática meditava sejam sentidos desde a primeira sessão, os resultados das pesquisas da Unifesp mostram que a sua prática deve ser constante, especialmente se usada com propósito terapêutico.

“É como comer ou fazer exercícios. Não adianta só uma semana para que você se mantenha saudável. A meditação precisa ser uma atividade diária. Os efeitos são sentidos em longo prazo.”, diz José Roberto Leite, psicólogo coordenador da Unidade de Medicina Comportamental da Unifesp. 

São 1.400 estudos científicos sobre a meditação

Existem atualmente cerca de 1.400 estudos científicos sobre a meditação e seus efeitos, concluídos e registrados no mundo todo. 

Enumerei abaixo apenas 6 destes benefícios, não esgotando o tema aqui. Há muito mais!

1. Relaxamento físico, mental, emocional e metabólico

As primeiras pesquisas sobre a prática meditativa datam da década de 70, quando o cardiologista Herbert Benson, da Universidade de Harvard, constatou que ao meditar, o organismo consome 17% menos oxigênio, o ritmo cardíaco diminui e as ondas cerebrais alcançam o frequência teta, mais lenta e poderosa.

Roberto Cardoso, médico e pesquisador da área de meditação na Unifesp, diz: - “É como se o nosso cérebro entrasse num estado com redução máxima do consumo de energia, mantendo apenas as mínimas funções para continuar ligado.”.

Isto significa que o organismo entra num estado de repouso, diminuindo a ansiedade, resultando em uma sensação de relaxamento completo. Este é o estado oposto ao estresse.

Herbert Benson, em seu livro Medicina Espiritual, afirma que 60% das consultas médicas poderiam ser evitadas se as pessoas apenas usassem a mente para combater as tensões causadoras de complicações físicas. 

2. Melhora de dores crônicas

Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (EUA) analisaram 500 estudantes que nunca haviam meditado. Os participantes fizeram um treinamento de 20 minutos da prática, durante três dias consecutivos e, depois, foram submetidos a testes com choques elétricos.

Os resultados, publicados no The Journal of Pain, apontaram que a meditação ajudou a aliviar a dor, mesmo que os estudantes sendo iniciantes na prática meditativa.

Segundo o autor do estudo, Fadel Zeidan, a meditação pode ser capaz de reduzir as respostas emocionais do corpo, principalmente as que estão relacionadas à dor. Quando alguém está esperando um estímulo doloroso, a dor fica mais acentuada. Mas se você se concentrar na respiração de uma forma relaxada, terá menos expectativa e percepção de dor. 

3. Antídoto para depressão

Segundo estudos das universidades americanas Stanford e Columbia, a meditação tem uma importante contribuição aos estados emocionais equilibrados, pois, ao meditar, o corpo inibe a produção de adrenalina e cortisol – hormônios secretados nas situações de estresse, ao mesmo tempo em que estimula no cérebro a produção de endorfinas – uma família de hormônios de ação tranquilizante e analgésica natural tão poderosos quanto a morfina.

As endorfinas são também responsáveis pela sensação de leveza, bem estar e alegria.

Além disso, um estudo realizado na Universidade Cambridge, nos Estados Unidos, constatou que a meditação aumenta a produção de serotonina no cérebro, um hormônio relacionado à sensação de felicidade, sendo considerado um antidepressivo natural.

Nesse estudo, algumas pessoas em tratamento de depressão foram ensinadas a meditar e observou-se que houve uma redução considerável das doses de antidepressivos.

Em muitos casos, houve a cura completa do estado depressivo, liberando os pacientes do uso de medicamentos.

Lembrando que já está provada a grande relação da alegria com a melhoria do sistema imunológico. 

4. Benefícios ao coração e equilíbrio da pressão arterial

O National Institutes of Health financiou pesquisas relacionadas às praticas meditativas, e os resultados mostraram que a meditação, se praticada com frequência, auxilia no tratamento da hipertensão, no combate da aterosclerose e previne ataques cardíacos e derrames. 

5. Prevenção do Alzheimer e controle de hiperatividade

Cientistas da Universidade Emory, em Atlanta (Estado Unidos), descobriram que meses de meditação intensa podem aguçar o cérebro a ponto de ajudar a tratar distúrbios relacionados à desordem do pensamento, como déficit de atenção, hiperatividade, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno de ansiedade e Alzheimer.

As conclusões deste estudo, dizem que a meditação contribui para regular a mente, aumentando a capacidade de limitar as distrações e confusões de pensamento. 

6. Equilíbrio das emoções

Outros estudos mostram que na meditação há redução do fluxo sanguíneo no cérebro, ativando o sistema límbico-cerebral, área responsável pelas emoções e a memória, entre outras funções.

Estes estudos concluem que a sede das emoções tem sua atividade redobrada, o que explica a influência da meditação sobre o equilíbrio das emoções e da personalidade. 

Sugestões para sua meditação diária:

Meditação do Coração

Meditação Guiberish

(*) Tania Resende é psicoterapeuta, Mestre-professora de Magnified Healing® e Light Healing®. Mestre Reiki. Fonte: Anima Mundhy


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